Fax Sindical 284 Parte 1 (um)
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Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora
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Ano VI + No. 284 + 07 de julho de 2010
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AGRAVA-SE CRISE NO SUS EM JUIZ DE FORA .-. SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS REAGEM A GOLPE DO REPOSICIONAMENTO APLICADO PELO GOVERNO ANASTASIA
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PREFEITURA DE JUIZ DE FORA - NEGOCIAÇÕES DE PAUTA ESPECÍFICA. O SINDICATO QUER NEGOCIAÇÕES TRANSPARENTES, EM BENEFÍCIO DA SAÚDE PÚBLICA EM JUIZ DE FORA. A SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS HUMANOS DEVE EXPLICITAR AS SUAS PROPOSTAS E TORNÁ-LAS CLARAS, PARA O JUSTO CONHECIMENTO DA CLASSE MÉDICA E DE SUA REPRESENTAÇÃO CLASSISTA. O ASSUNTO EXIGE TRANSPARÊNCIA E A CRISE É GRAVE. NÃO ADMITE EXPERIMENTOS DUVIDOSOS OU PROPOSTAS INADEQUADAS.
Notícia da Tribuna de Minas (http://www.tribunademinas.com.br/geral/geral10.php) prova que os salários pífios e a falta de perspectiva de carreira para os médicos municipais de Juiz de Fora não são adequados para atrair e fixar mão de obra qualificada para o SUS. A crise agrava-se. A administração municipal tem se mostrado, até agora, incapaz de estar à altura de suas responsabilidades, mobilizar recursos e propor uma reestruturação razoável na carreira dos médicos municipais. - Leia a matéria na Tribuna de Minas de 7 de julho de 2010
ATENDIMENTO AMBULATORIAL NA REGIONAL LESTE Falta de médicos impede consultas
JACQUELINE SILVA
Repórter
Problema antigo no SUS de Juiz de Fora, o déficit de profissionais de saúde vem se agravando e atingiu ontem situação alarmante. Sem três dos cinco clínicos previstos para o plantão de segunda-feira, a Unidade Regional Leste, no Costa Carvalho, suspendeu todas as consultas ambulatoriais das 7h às 19h. Diariamente são atendidas, neste período, cerca de 200 pessoas.
A falta de médicos também comprometeu o atendimento na Unidade de Atenção Primária à Saúde (Uaps) do Progresso, onde apenas um dos três profissionais da Estratégia Saúde da Família prestava assistência. No HPS, a informação é de que o atendimento de porta teve início após as 9h e sem um dos quatro médicos previstos. Conforme a Secretaria de Saúde, hoje faltam 57 profissionais de diversas especialidades nos setores de urgência e emergência, na atenção primária à saúde e no núcleo de redes assistenciais. O estrangulamento, que tem penalizado usuários e sobrecarregado os demais profissionais da rede, reflete a insatisfação dos médicos com os salários e as condições de trabalho, cenário que tem levado a uma onda de demissões.Quem buscou assistência na Regional Leste ontem foi orientado a procurar a UPA de Santa Luzia, na Zona Sul, ou retornar após 19h.
Aos 79 anos, a aposentada Maria Aparecida da Silva recebeu a informação com revolta. Respirando com dificuldade e acompanhada por uma filha, também com problemas de saúde, a idosa saiu da Regional sem saber ao certo que providências tomar. “Não sabemos onde é essa UPA e não temos dinheiro para a passagem dela. Também não dá para esperar aqui até a noite”, desabafou. A diretora da unidade, Simone Mathiasi, informou que o problema foi causado pelo pedido de demissão de dois médicos e agravado pelo fato de três pacientes em estado grave estarem na sala de urgência, aguardando vagas para UTI. “Os dois clínicos que estão trabalhando foram direcionados para a urgência e emergência. Nesta área, não houve desassistência.” Um pediatra atendia as crianças, mas em ritmo lento. “Estou aqui desde 14h, minha filha está ardendo em febre e não sei quando seremos chamadas”, reclamou a dona de casa Flávia Ferreira, 30 anos, mãe de Ana Flávia, 3, por volta das 17h30.O desinteresse dos médicos pela carreira no serviço público tem sido pauta de negociações entre o sindicato da categoria e o Executivo. “Enquanto a Prefeitura não melhorar o salário, essa triste novela vai continuar”, avalia o presidente do Sindicato dos Médicos, Gilson Salomão. Segundo ele, um projeto propondo melhorias na urgência e emergência é aguardado para esta semana. A Comissão de Saúde da Câmara e o Ministério Público acompanham a situação e cobram providências. Na PJF, a informação é de que processos seletivos estão em andamento. No entanto, reter os trabalhadores tem sido um desafio. Na Uaps de Santa Cruz, por exemplo, foram contratados dois médicos da Estratégia Saúde da Família e um clínico. Os três pediram demissão um mês após a contratação.
Comentário - o déficit de médicos, apesar de toda repercussão, manifestações e queixas, é minimizado pela atual administração. Um exemplo disso é o deficitário Departamento de Saúde Mental. Talvez por erro de digitação ou de avaliação, consta que falta apenas um psiquiatra.
O GOLPE DO GOVERNO DE MINAS CONTRA OS SERVIDORES PÚBLICOS.
Minas Gerais - Atenção médicos estaduais do SUS e servidores públicos estaduais municipalizados - dia 13 de julho PARALISAÇÃO e DIA de luta contra o golpe do Governo Anastasia.
Servidores públicos estaduais reagirão contra calote do reposicionamento.
O Sindsaúde MG comunica: Manifestação com Paralisação do dia 13 de julho (terça-feira) com objetivo de mobilizar a categoria e a população contra o golpe no reposicionamento. A concentração será às 14 horas na Praça Afonso Arinos, no centro de Belo Horizonte.
terça-feira, 6 de julho de 2010
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