FENAM - Saúde não pode ser tratada com medidas 'paliativas e imediatistas', diz senadora
A importação de médicos, seja de qual for o país, deveria passar por uma discussão no Conselho Nacional de Saúde com as entidades representativas do setor e o Congresso Nacional, disse Lúcia Vânia. No caso específico dos médicos cubanos, afirmou a senadora, enquanto eles não tiverem no Brasil as condições de trabalho iguais a todos os outros médicos, "estaremos compactuado com uma verdadeira forma de servidão que, mais que desdouro para o servidor médico, é uma vergonha para o país como empregador".
- Afinal somos ou não somos uma democracia em todas as nossas relações? Como aceitar que eles, os cubanos, não possam trazer suas famílias, que eles recebam menos do que os outros, em um sistema de pagamento em forma de bolsa, e não de salário? É uma forma de fugirmos dos encargos trabalhistas, prejudicando todos os médicos que vão enfrentar situações difíceis no interior do Brasil – afirmou.
Se essa política aplicada numa "verdadeira correria" focar apenas no numero de médicos, disse Lúcia Vânia, o país estará esquecendo a falta de condições dos hospitais e postos de saúde, a falta de aparelho para exames básicos, de macas, de condições de higiene e até de papel para prontuários.
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