terça-feira, 5 de março de 2013

Anestesistas de Curitiba fazem protesto pela dignidade

.'. Sindicato Expresso .'.
- 05 de março de 2013 - 17 hs.

..................................................

Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata de Minas Gerais

..................................................

Em defesa da dignidade médica

Anestesiologistas do Paraná fazem operação padrão em protesto contra prisão indiscriminada de colegas perseguidos no caso do Hospital Evangélico de Curitiba

..................................................

No regime democrático, autoridades que detém poderes especiais e não são consagradas peli voto popular, por vezes têm apenas a sua consciência como árbitro último dos limites que devem respeitar para não exercerem seus poderes com excesso, como se fossem pequenos reis a quem ninguém cobre limites. Por vezes vemos esses limites serem escancarados. Temos aí o caso emblemático da Escola Base, ocorrida em São Paulo. Temos agora em Curitiba a prisão massiva de médicos, como decorrência de suposta prática de eutanásia em uma UTI. Nada comprovado com necessárias evidências técnicas e científica.

A verdade é que não existe nenhum Primeiro Comando Médico, nem seguer um Comando Branco. Nenhuma organização penal de malfeitores ou agrupamento organizado para traficar as armas e drogas que tanta dor e desgraça levam aos lares brasileiros Alias, de seus postos, os médicos lutam também contra essas desgraças. Por isso, como cidadãos prestantés, eleitores e contribuintes repelem essas tentativas de criminalizar a categoria.

Contra o punitivismo generalizado de uma polícia que dá a impressão de se voltar contra toda uma classe, os médicos anestesistas de Curitiba resolveram dar forma à sua revolta na luta pela dignidade. A classe médica não é uma classe de málfeitores, como a classe policial não é apenas composta por profissionais que aproveitam o sucesso fácil proporcionado pelo sensacionalismo.

Uns tem a obrigação de mitigar o sofrimento e aliviar as doenças e agravos. Outros têm obrigação de dar as pessoas a sensação de segurança no dia a dia. Certas atitudes apontam que muitos não se preocupam com a harmonia da sociedade. A lei é o laço que une a sociedade. Não deve ser manobrada como o chicote do castigo para causar desunião e conflito.

Esse fato indica que a classe médica deve estar em guarda permanente e sem esmorecimento contra as amplas e múltiplas tentativas de desqualificá-la. A luta pela diginidade é incessante.

Confira a notícia:

http://noticias.r7.com/cidades/medicos-protestam-contra-prisao-de-colegas-no-parana-05032013


""" Médicos anestesistas trabalham em uma operação padrão no Paraná como protesto pela prisão dos três médicos envolvidos no caso que investiga a morte de pacientes na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, no Paraná. Desde o dia 25 de fevereiro, somente emergências são atendidas, o que já provocou o cancelamento de diversas cirurgias.

 A delegada Paula Brisola, responsável pela investigação, entregou o inquérito sobre o caso na noite de segunda-feira (5). Quem deverá analisar o caso é a promotora Fernanda Nagl Garcez, do (Caop) Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Saúde Pública. O órgão tem cinco dias para decidir se aceita a denúncia.

A médica Virgínia Helena Soares de Souza, de 56 anos, teria praticado eutanásia — antecipação da morte de pacientes com o uso de procedimentos médicos, o que é proibido pela lei brasileira. Três anestesistas e uma enfermeira também estão na cadeia, suspeitos de envolvimento nas mortes . """

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seguidores

Arquivo do blog