quinta-feira, 15 de setembro de 2011

SINDICATO EXPRESSO_FAX SINDICAL 943 15.9.11

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15 de setembro de 2011

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SINDMED JF * Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora

 e Zona da Mata de Minas Gerais

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Assunto: Assembléia de Médicos da Prefeitura de Juiz de Fora suspende o boicote à biometria e aprova moção de repúdio à IPP

 

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AVISO SINDICAL IMPORTANTE.

DIVULGUE! MOBILIZE!

 

PRÓXIMA ASSEMBLÉIA GERAL DOS MÉDICOS MUNICIPAIS E MUNICIPALIZADOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA - DIA 28 DE SETEMBRO - 19 HORAS E 30 MINUTOS - NA SOCIEDADE DE MEDICINA E CIRURGIA DE JUIZ DE FORA.

 

AINDA NÃO HÁ ACORDO ENTRE A PREFEITURA DE JUIZ DE FORA E O SINDICATO DOS MÉDICOS. A PAUTA DE REIVINDICAÇÕES CONTINUA ABERTA. A LUTA DEVE CONTINUAR.

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BOA VONTADE E DEMOCRACIA:

SINDICATO APROVA FIM DO BOICOTE À BIOMETRIA. E AGORA CUSTÓDIO?

 

Em demonstração de boa vontade em relação à nova secretária de saúde de Juiz de Fora e manifestação Sindicato dos Médicos em apoio a negociações democráticas e positivas, foi suspenso o boicote à biometria. Aguardamos que a Prefeitura de Juiz de Fora também dê seu passo em direção à boa vontade e aceite negociar democraticamente. Desde fevereiro deste ano, quando foi protocolada a pauta de reivindicações dos médicos da Prefeitura, o prefeito ainda não recebeu o Sindicato. E o SUS aprofunda-se em uma das maiores crises de sua história, sendo previsíveis desdobramentos negativos futuros. 

 

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ASSEMBLÉIA REPUDIA IPP - GRATIFICAÇÃO DOS PLANTÕES POR PRODUTIVIDADE.

 

Prefeitura de Juiz de Fora cria novas carreiras enquanto esquece os médicos e não negocia suas reivindicações por criação de carreira e nem realiza concursos públicos. Respeito é bom e os médicos também gostam.

 

A proposta da Prefeitura de Juiz de Fora de criar uma gratificação por produtividade, chamada IPP, uma espécie de mini pro-labore, não foi bem vista pelos médicos da Prefeitura, que a repudiaram em assembléia. Os participantes chamaram atenção para o a raiz do problema dos médicos da Prefeitura: o aviltamento do salário base. Atualmente ele é menor que três salários mínimos e inferior em 25% às demais carreiras do nível superior. Além de tudo alertaram para a deficiência de uma carreira que seja capaz de atrair e fixar médicos no serviço público. As fórmulas de precarização de mão de obra se desgastam rapidamente, confrontam a legislação trabalhista, abolem o concurso público e não tem se mostrado resolutivas.

 

O trabalho médico não pode ser comparado, por suas particularidades, ao trabalho em linhas de produção, serviços bancários, indústria automotiva e comércio. Portanto, essa gratificação por produtividade pode induzir ao erro médico, porque prejudica a qualidade desejável nos procedimentos médicos. A rapidez é inimiga da qualidade.

 

Por outro lado, choca a recusa da Prefeitura de Juiz de Fora em criar a carreira de médico.

 

Sem qualquer prejuízo de direitos já conquistados, a Prefeitura de Juiz de Fora cria novas carreiras. Mas, para os médicos mantém profunda insensibilidade e pica preocupação quanto ao futuro do SUS.

 

Uma mensagem do Executivo que cria as carreiras de auxiliar de mecânica e oficial de mecânica leve e pesada nos quadros da Administração direta e do Demlurb. O projeto foi assinado pelo prefeito Custódio Mattos (PSDB), na última terça-feira, diante de uma plateia de servidores que serão beneficiados com a proposta. De acordo com a assessoria do Executivo, a matéria completa mensagens anteriores já votadas pelo Legislativo e que contemplaram motoristas e os operadores de máquinas da Prefeitura. O texto abrange enquadramento e melhorias salariais.

 

Cada vez fica mais difícil para o atual governo municipal explicar essa discriminação e má vontade política em relação à classe médica.

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Moção de Repúdio

 

Carta aos vereadores com moção de repúdio do Sindicato dos Médicos contra a IPP (gratificação por produtividade em plantão), da forma como foi proposta pela Prefeitura de Juiz de Fora.

 

O Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e da Zona da Mata de Minas Gerais apresenta-se respeitosamente, por meio dessa comunicação oficial, para dar ciência aos Srs. Vereadores de decisão tomada em Assembléia por esta representação classista.

 

Na citada assembléia foi aprovada moção de repúdio à proposta do Poder Executivo municipal de remunerar o trabalho dos médicos dos serviços de urgência por meio de gratificação por produtividade, conhecida por IPP.

 

O Sindicato dos Médicos considera que o trabalho médico, dado ser essencial e ter especificidades, não pode ser remunerado da mesma forma que o são trabalhadores de linha de montagem ou trabalhadores comissionados do comércio. Tal atitude pode facilitar o erro médico, em prejuízo da população usuária e dos próprios médicos e atenta contra a dignidade de nossa profissão.

 

Continuamos defendendo a promoção do trabalho médico no SUS por meio da correção dos atuais salários aviltados, inferiores ao piso da Lei Federal 3999/1961 - três salários mínimos - e 25% menor que o nível superior da própria Prefeitura, e pela criação de uma carreira que seja capaz de atrair e fixar profissionais qualificados para assistir à saúde do povo de Juiz de Fora.

 

Por essas razões, rogamos aos dignos senhores representantes do povo que rejeitem qualquer proposta nesse sentido, por ser isso altamente prejudicial aos serviços públicos de saúde.

 

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