sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Fax Sindical 327

FAX SINDICAL 324 - 11/02/2011

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Sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

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Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e Zona da Mata-MG

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****** Assembléia Médica da Prefeitura de Juiz de Fora *******

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ATENÇÃO MÉDICOS DA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA!

Assembléia Geral dos médicos da Prefeitura. Atenção primária. Atenção Secundária. Unidades de urgência e emergência.
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****** Dia 23 (vinte e três) de fevereiro de 2011 - QUARTA-FEIRA - na Sociedade de Medicina e Cirurgia de Juiz de Fora. DEZENOVE HORAS E TRINTA MINUTOS ******

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COMPAREÇA E DIVULGUE. ASSEMBLÉIA CHEIA É SINAL DE FORÇA DA NOSSA CATEGORIA.


MOBILIZAÇÃO MÉDICA NA PREFEITURA DE JUIZ DE FORA INICIA CAMPANHA SALARIAL DE 2011.


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Prefeitura de Juiz de Fora recebe sanções por iregilaridades e má gestão da Saúde.

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O Diário Oficial da União de 7 de janeiro de 2011, anunciou a suspensão do repasse dos recursos para a saúde da família no município de Juiz de Fora. A decisão do Ministério da Saúde acatou parecer da CGU - Controladoria Geral da União - que foi capaz de detectar irregularidades administrativas e gerenciais na execução dos programas. Sessenta e seis municípios brasileiros, cerca de um por cento, não fizeram o dever de casa. Entre eles listava-se a boa Juiz de Fora.

A verba foi-se por indícios de irregularidades. Talvez não por dolo, mas por deficiência ou incompetência administrativa. Caberá o esclarecimento às investigações em andamento. E ainda tem muito o que se contar. Desde que a Prefeitura de Custódio cortou discriminatóriamente e autoritáriamente os dias parados dos médicos que participaram do movimento legítimo de 2009 o Sindicato começou a conferir e a perceber que os registros do CNESS locais mais pareciam peça de ficção.

O nosso ministro da Saúde, Alexandre Padilha, considerou a medida é sinônimo de transparência no financiamento da atenção básica. Transparência que é artigo raro na gestão municipal de Juiz de Fora nesses anos de Custódio.

Entre as verdadeiras irregularidades administrativas e gerenciais encontradas na execução de ações dos programas pelos gestores municipais de saúde foram apontadas como justificativa para suspensão do incentivo financeiro federal a composição incompleta das equipes de Saúde da Família, duplicidade de cadastro de profissionais e descumprimento da carga horária semanal prevista para atendimento no programa

O Ministério da Saúde disse que as sanções não comprometem as estratégias nem o desenvolvimento das ações em nível nacional. Da mesma forma, sempre que o Ministério identificar irregularidades por parte das secretarias municipais de saúde, responsáveis diretas pela execução dos programas, a interrupção dos repasses será feita.

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Médicos da Prefeitura de Juiz de Fora discutem mobilização e piora da situação na saúde pública.

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Em assembléia os médicos municipais de Juiz de Fora analisaram o aprofundamento da crise na saúde pública e a falta de perspectivas de um futuro de melhorias para médicos e servidores da saúde. Não sai do gabinete do Prefeito e nem da Câmara de Vereadores qualquer iniciativa concreta, positiva e séria para solucionar o problema. Tampouco as intervenções do Ministério Público, outrora tão temidas, têm mostrado eficiência e resolutividade, ressalvando que, apesar de tantos poderes, não são os senhores promotores, bacharéis que são, iniciados nos vastos conhecimentos sanitários que durante anos de estudo e prática acumulam os profissionais da saúde.

Médicos jovens já não incluem o trabalho na Prefeitura entre seus projetos. Médicos veteranos dividem suas opiniões entre aposentadoria ou demissão. O gestor e o usuário elevam os níveis das cobranças. Mas o salário e as condições de atendimento continuam desprezíveis. A falta de médicos agravará a crise na saúde. Isso já está acontecendo. Isso foi e é previsível. Não resolver esse problema é negligência ou incompetência.

Imaginem uma companhia aérea que trabalhasse sem pilotos ou que contratasse qualquer um que aceitasse ganhar mal. Você voaria nos aviões dessa empresa? A vida de seus passageiros ficaria em risco permanente. Pois é assim que a Prefeitura de Juiz de Fora tem tratado seus médicos.

Nova assembléia foi convocada para expandir e fortalecer a mobilização. Os próximos anos serão de muita luta.
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