sábado, 10 de janeiro de 2009

Cooperativas e má remuneração levam saúde pública de Natal ao estado de calamidade.

Crise na saúde pública. Governo do Estado do Rio Grande do Norte e Prefeitura de Natal decretaram calamidade pública em razão da falta de anestesistas nas unidades hospitalares públicas. A crise foi ocasionada pela precarização de mão de obra médica naquele Estado. Os serviços eram contratados por meio de cooperativas. A falta de uma política séria e responsável de recursos humanos pode levar a situações de calamidade pública. Esse fato o demonstra. A notícia está na página do Diário de NatalCategorias do Technorati , , , , , , , ,

Sindicato pede interdição ética do SAMU.

Em ação junto ao Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul, o Sindicato dos Médicos solicitou a interdição ética do SAMU Metropolitano de Porto Alegre. Um dos principais problemas citados é a falta de médicos para atuarem na central de regulação que controla o sistema. A remuneração pouco atraente e a precariedade do vínculo empregatício não tem atraído e nem fixado médicos no serviço. Não há o devido zelo das autoridades em buscar soluções urgentes que permitam manter o funcionamento desse serviço essencial. A matéria, do site do Sindicato, pode ser conferida na página SIMERS - Sindicato Médico do Rio Grande do Sul
Terça-Feira, 30 de dezembro de 2008
SIMERS pede interdição ética de SAMU Metropolitano ante falta de médicos
Fonte: Imprensa/SIMERS


O Sindicato Médico do RS (SIMERS) pediu interdição ética do SAMU Metropolitano. A medida foi encaminhada ao Conselho Regional de Medicina (Cremers) ante a falta de condições mínimas para o exercício da Medicina. O problema mais grave é número insuficiente de médicos na central de regulação, que decide comno será o atendimento a cada urgência.

Plantões que deveriam ter seis profissionais, conforme norma do Ministério da Saúde, têm apenas dois, para receber chamados oriundos de mais de 50 municípios e com 3,5 milhões de pessoas. Há duas semanas uma médica ficou sozinha por mais de seis horas no plantão para dar conta de dezenas de chamados. Promessa da Secretaria Estadual da saúde, responsável pelo serviço, de reforçar equipe entre Natal e Ano-Novo não ocorreu.

A regulação do SAMU Metropolitano recebe chamados de urgência oriundos de 53 municípios, que incluem Região Metropolitana, Litoral Norte e até Santa Cruz do Sul. Porto Alegre tem seu próprio serviço de urgência móvel. Os médicos reguladores decidem como deve ser feito o socorro a vítimas de violência e acidentes ou que sofrem problemas de saúde.

Com a entrada dos municípios do Litoral Norte, crescem ocorrências com veranistas. Problema é que são apenas dois médicos para decidir rapidamente o atendimento. Muitos chamados demoram a ser atendidos devido à falta de médicos e de ambulâncias nas cidades que concentram as bases de atendimento – que são 21.

“Isso põe em risco a vida de pessoas. O Estado aumentou a cobertura do serviço, mas esqueceu que ele precisa de retaguarda, de médicos para orientar o socorro”, critica Neio Lúcio Fraga Pereira. “Isso é irresponsabilidade. O governo sabia que não teria médicos no número necessário para assegurar pelo atendimento”.

O SIMERS teve encontro há três meses com a secretária-adjunta da Saúde, Arita Bergmann, no qual a entidade expôs as dificuldades de preencher vagas mesmo com concurso público e a necessidade de criar carreira de médico regulador.

Problema é que o último concurso, realizado em 2006, foi para o cargo de técnico em saúde e ecologia humana, teve 99 aprovados, mas não indicava que seria para trabalhar na função de regulador do SAMU. Muitos profissionais chamados começaram a trabalhar, mas não se adaptaram ao tipo de função e são de áreas da Medicina sem relação com atendimentos de urgência.

Veja aqui http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=1&contentID=46029&channel=45  matéria na RBS TV, no Bom Dia Rio Grande de 31/12/2008

Seguidores